Já imaginou um quebra-cabeça montado pelas quatro gerações: baby boomers, X, Y e os millennials? Estariam suas peças perfeitamente em seus devidos lugares?

Uma pesquisa realizada pela Amcham do Brasil, diz que 75% das empresas relatam ter problemas com conflitos de gerações. O conflito está, sim, nos valores de cada um e não exatamente nas gerações.

É preciso mais resiliência de ambos os lados: jovens e veteranos. Os mais velhos não estão deixando os millennials, os cerca de 1,8 bilhão de jovens nascidos entre 1980 e o começo dos anos 2000, por exemplo, se frustrarem. Os mais novos, por sua vez, não respeitam a experiência de vida de gerações anteriores que são flexíveis e aprenderam a trabalhar sob pressão, conviveram com a inflação, com a ditadura e foram às ruas pedirem o primeiro impeachment do Brasil.

Outro ponto a considerar é que a população está ficando cada vez mais idosa. Estudos já mostram que, em 40 anos, ela vai triplicar no Brasil. 

Lidar com essa questão de inclusão é conscientizar a empresa de que cada geração pode contribuir com seus diferentes pontos de vista, e que o mais importante é ser flexível para aproveitar os benefícios dessa união. O sucesso de qualquer projeto se dará pela comunicação e trabalho colaborativos, ferramentas poderosas capazes de ajudar a resolver qualquer “jogo”, por mais complexo que seja.

Por Henrique Vailati