Treinamento e desenvolvimento:

dicas para qualificar melhor sua equipe!

 

Em  uma  entrevista  ao  jornal  britânico  Daily  Telegraph,  o  estatístico  Claus  Moser  deu  a seguinte declaração: “Educação custa dinheiro. Mas a ignorância também”. Não tão célebre quanto a afirmação de Moser, há um dizer popular de gestão que prega o seguinte: “Se você capacitar um funcionário e ele pedir demissão, é ruim. Mas se você não o capacitar e ele ficar, é bem pior”. Separadas por um oceano, as duas frases têm um conceito simples em comum: economizar no treinamento e desenvolvimento da sua equipe é uma péssima ideia.
 
Um   funcionário   bem   treinado   terá   sua   produtividade   aumentada   e   se   tornará   um multiplicador  de  conhecimento  para  as  novas  gerações  de  colaboradores.  Além  disso,  a quebra da rotina melhora os ânimos, e o investimento da empresa em sua formação oferece a sensação de reconhecimento e motivação.

Treinamento e desenvolvimento: qual a diferença? 
Antes  de  tudo,  vale  entender  a  diferença  entre  os  dois  conceitos. O treinamento  é  um processo que promove a aquisição de habilidades, conhecimentos e atitudes de forma mais pontual e focada no curto prazo e em situações que exigem um aprimoramento técnico.
 
Exemplos  incluem  um  curso  para  aprender  a  usar  uma  nova  ferramenta  de  trabalho  ou reforçar um comportamento profissional. Esse tipo de ação afeta o desempenho do colaborador em sua função dentro da empresa e visa à adequação das características do funcionário às exigências do seu cargo.

Já  o desenvolvimento é  um  investimento  em  longo  prazo,  em  que  as capacidades  dos funcionários  serão  refinadas,  tornando-os  membros  valiosos para  a  organização,  em  um processo contínuo de evolução.
 
Assim, o objetivo dessa ação é aperfeiçoar não apenas o colaborador, mas o indivíduo. O desenvolvimento  mira  o desempenho  futuro  de  pessoas  dentro das organizações,  com participação em cursos, seminários, palestras, entre outros.

 

Quem deve receber o treinamento e o desenvolvimento? 

Encontramos,  nas  empresas,  duas  situações  muito  comuns  em  que  o treinamento  e  o desenvolvimento profissional são vitais: funcionários novos e inexperientes, e funcionários antigos e desatualizados. Nos dois casos, os esforços de capacitação e qualificação são vitais, embora por razões distintas.
 
Funcionários novos e inexperientes são mais baratos para contratar, mas contribuem mais com sua energia do que propriamente com seu trabalho. Enquanto não são treinados, podem ser um ponto fraco na cadeia produtiva. No entanto, após o treinamento, conservarão o entusiasmo anterior e terão grande aumento de produtividade, com ganhos consideráveis na liderança e motivação da equipe.
 
Funcionários mais antigos, por sua vez, também devem receber capacitação. Embora já possuam experiência e compartilhem da visão da empresa, as mudanças constantes e cada vez mais velozes do mercado – e da sociedade – pedem que cursos de reciclagem sejam realizados com frequência.

O funcionário antigo tem grande valor para a empresa, e deve ser considerado como tal. De forma paralela aos funcionários jovens, os veteranos também perceberão o investimento de forma positiva, sentindo-se valorizados e motivados. Mais ainda: na condição de funcionários antigos,  geralmente  tornam-se  mentores  da  geração  mais  jovem,  multiplicando  os  novos conhecimentos e as novas diretrizes que a empresa deseja adotar.
 

Tipos de treinamento: vantagens e desvantagens 
O treinamento  e  desenvolvimento  de  seus  colaboradores  podem  ser  feitos  de  diversas formas. Cada uma tem suas vantagens e desvantagens, conforme características particulares de cada empresa, equipe ou competência que deseja desenvolver. Os tipos mais comuns de treinamento são:

Treinamento presencial 
O mais tradicional dos métodos, consiste em aulas com a presença de um coach ou professor, em salas de aula ou mesmo dentro da própria empresa. Algumas vantagens dessa modalidade são o feedback instantâneo, a possibilidade de aprofundamento do assunto e a criação de uma rede de relacionamento entre funcionários e instrutor.
Treinamento a distância 
Realizado normalmente pela internet, independe da localização da empresa e pode ser oferecido no tempo que o aluno desejar. No entanto, depende de uma boa conexão de internet, e seu formato mais “engessado” não dá margem para que se tire dúvidas em tempo real.
Treinamento em serviço 
Realizado  no  próprio  ambiente  de  trabalho,  visa  ao  desenvolvimento  de  habilidades específicas. Consiste em colocar o funcionário, geralmente identificado com um crachá “em treinamento”,  para  realizar as funções que ele precisa aprender ou aperfeiçoar. Como o aprendizado é feito na prática, em tempo real, o sentimento de urgência acaba gerando maior atenção e aprendizado.
Rodízio 
Este método consiste em remanejar o funcionário para outras funções, ou dar-lhe atribuições que vão além de suas atividades costumeiras, pensando em prepará-lo para ocupar outros cargos se necessário. As principais vantagens são dar ao colaborador uma visão mais ampla do funcionamento da empresa e prepará-lo para exercer novas funções, sem um desgaste de treinamento e adaptação muito grandes

 

Técnicas indiretas de treinamento 

É importante lembrar que nem sempre o treinamento se apresenta em sua forma tradicional. Diferentes  necessidades  e  diferentes  ambientes  podem  dar  oportunidade  para  formas distintas de capacitar sua equipe. Exemplos de métodos alternativos, mas que funcionam muito bem, incluem:
 

  • Trabalho   em   equipe   direcionado: ao   fazer   uma   equipe   multidisciplinar   trabalhar   em conjunto, tem-se a chance de desenvolver em seus colaboradores novas capacidades por meio da convivência com outras pessoas.

 

  • Feedbacks  periódicos: ao  avaliar  periodicamente  seu  colaborador quanto  ao  desempenho, atitude, produtividade ou outra grandeza, você estará automaticamente fornecendo a ele ferramentas  para  que saiba  onde  precisa  melhorar.  Lembre-se,  no  entanto,  de  fazer  a avaliação em intervalos curtos, de forma objetiva e com críticas construtivas.

  

  • Metas  ousadas  ou  desafios: ao  estabelecer  uma  meta  que  extrapole  os  limites  usuais  de  seu colaborador,  você  o  tira  da  zona  de  conforto  e  mostra  que  ele  é  capaz  de  ultrapassar  esses limites e realizar algo que acreditava não ser possível.

 

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