Uma liderança ruim pode arruinar profissionais promissores, adoecer colaboradores, gerar elevado turn over e destruir equipes. Na liderança positiva, os líderes vão na frente, apontam a direção, inspiram e motivam suas equipes, estimulam coisas boas em seus colaboradores, pois, estão interessados no desenvolvimento deles, promovem relações e emoções positivas e um ambiente harmonioso, entre outros pontos, com foco no resultado final. O líder positivo é o grande motivador do grupo onde está.
Como desenvolver a liderança positiva?
Para Heloísa Capelas, CEO do Centro Hoffman no Brasil, a forma mais rápida e duradoura de desenvolver a liderança positiva é por meio do autoconhecimento. O líder positivo e longevo é aquele que primeiramente comanda a si mesmo com autoconsciência e, assim, consegue despertar no seu entorno o profundo senso de colaboração. Ele quebra suas crenças limitantes, não tem medo de sair da zona de conforto ou de ser questionado, tem consciência de quem realmente é, desenvolve sua autoestima porque a autoliderança e a liderança estão atreladas a isso. Uma vez seguro de si, certamente será o verdadeiro líder inspirador. Aquele que sabe unir seus interesses aos interesses do grupo, contribuindo para que todos à sua volta se sintam vencedores.
Autoliderança
Autoliderança ou liderança interna é uma habilidade que requer que a pessoa conheça seus pontos fortes e fracos, e isso se dá com Autoconhecimento – que, por sua vez, exige disciplina e esforço. Para se observar, não basta simplesmente dizer: “Ok, agora estou me observando”. É preciso ir além e identificar o que está fazendo, para que está fazendo desse jeito e quais os resultados que obtém quando faz isso e desta forma.
Esta é a maneira de encontrar e trabalhar os pontos em que pode ser melhor. É necessário exercitar a autoliderança no dia a dia para que ela seja incorporada. Com a autoliderança fortalecida, as pessoas conseguem melhorar seus resultados individuais e, também, em equipe. Líderes que reconhecem seus próprios pontos fortes e fracos conseguem comandar, estimular e obter comprometimento a partir da fala positiva e da empatia. Eles obtêm mais confiança de suas equipes, constroem times mais unidos e, assim, colaboram para que tenham mais produtividade e comprometimento com os objetivos da companhia.
Além disso, o gestor autoconsciente conhece suas próprias qualidades e limitações. Então, ele também é capaz de compreender e respeitar as características individuais de cada um dos profissionais que estão sob seu comando – afinal, se ele falha, por que é que o outro não falharia?
Esta é a liderança humanizada. A compreensão de que ninguém é perfeito; de que todos estão fazendo o melhor que podem; e de que todos podem e devem ser estimulados a dar saltos maiores de acordo com suas próprias peculiaridades, defeitos e habilidades.
Autoconhecimento e autoliderança geram Inteligência Emocional
Autoconhecimento e autoliderança são habilidades que fomentam a Inteligência Emocional, que é e será a habilidade do líder do presente e do futuro. Ela é cada vez mais essencial nas companhias.“Há uma nova consciência nascendo, um novo entendimento de que os profissionais só se tornam realmente engajados e comprometidos quando se sentem ouvidos, reconhecidos, valorizados; quando acreditam que são parte indispensável de uma engrenagem maior. E líderes autoritários tendem a gerar um cenário exatamente inverso a esse”, diz Heloísa.