Para gerir pessoas, é necessário um olhar apurado. Muito mais que a cobrança dos resultados do dia a dia e da efetividade dos processos, comandar um time precisa de conversa, olho no olho e, em alguns momentos, estender as mãos. Algo que pode parecer distante em um sistema que trabalha arduamente à base de resultados e na pressão pela otimização de recursos, gerando lucro a todo o momento. O desafio do mundo corporativo é alinhar todas essas questões, a fim de ter um time coeso, engajado e que traga resultados. Essa equação vale para todas as esferas de uma companhia. E os líderes precisam desse apoio para ser efetivos com suas equipes. Afinal, para comandar uma grande empresa, é preciso construir pontes e formar um laço de ligação interna para o sucesso dos negócios.

Mas qual é a melhor forma de criar essa sintonia? Os principais nomes da área de administração de empresas e gestão de pessoas afirmam que as pessoas são o ponto central da organização e, portanto, o investimento no capital humano deve ser maior que qualquer outro. É preciso garantir o desenvolvimento e a integração harmônica entre colaboradores e lideranças.

De acordo com o Índice de Confiança Robert Half, 22ª edição, os três principais pontos que devem nortear as lideranças no próximo ano são: motivação da equipe (50%); retenção de profissionais-chave (44%); e atração de profissionais com as competências técnicas e comportamentais necessárias para as vagas em aberto (35,5%). Ou seja, os líderes são a chave do sucesso. O trabalho de CEO no comando de uma companhia é fundamental, mas os diversos gestores são essenciais na engrenagem de uma corporação.

Foi com essa premissa que a Passarelli Engenharia e Construção decidiu olhar mais de perto seus comandantes e criou um programa para nortear as lideranças, o Construindo Pontes. A ideia foi desmistificar o papel do presidente da empresa e trazer toda a liderança para uma troca de ideias individual, de modo franco e próximo como uma empresa humana como a Passarelli é, na busca da solução de problemas e alinhamento estratégico entre todas as partes.

O projeto surgiu com o objetivo de dar sustentação, tanto emocional quanto profissional, às nossas lideranças. E o resultado foi surpreendente, pois, só com essas reuniões, identificamos questões internas que poderiam ser aprimoradas – e assim já foram!

Ao individualizar uma conversa com cada líder, é possível entender a raiz do problema, sem exposição excessiva, sem prejulgamento, e trazer o lado humano e estratégico para a questão. Ouvir, debater, criar e motivar. Uma fórmula simples, mas que mudou a maneira de projetar resultados. A neurociência tem um papel importante nessa máxima, pois ela destaca que fatores extrínsecos e intrínsecos se combinam para gerar a motivação humana, e isso é fundamental para que líderes possam engajar suas equipes.

Em pouco mais de um ano de aplicação do programa, a Passarelli já mudou a interação com suas lideranças, e os efeitos práticos têm sido percebidos nos negócios. São clientes, fornecedores e parceiros que já percebem uma nova atitude, um sentimento que reverbera para toda a cadeia e impacta positivamente o resultado da empresa. Ainda é preciso melhorar, pois o cotidiano corporativo e o pessoal vêm mudando de forma exponencial, e, para tanto, é preciso construir uma relação de confiança e lealdade com quem segue a jornada diária da companhia.

[ Fonte: mundorh.com.br ]