A maior parte das startups nascem focadas em resolver a dor de algum lado, seja do consumidor final ou de alguma empresa, começando com equipes bem reduzidas e divididas entre aqueles que são totalmente especializados em desenvolver os produtos e soluções para o mercado identificado e os demais colaboradores que se esforçam na aquisição de novos clientes. Nesse modelo, nem sempre a cultura organizacional ganha prioridade desde o day one.

A cultura organizacional é o coração de uma empresa e, assim como qualquer órgão vital, ela começa a se formar muito antes do nascimento da mesma. Em startups, no início ela pode ser um reflexo do comportamento, ideias e visões de seus próprios fundadores. E, à medida que crescem, ampliam suas influências e impactam outros grupos, a cultura organizacional se transforma para determinar os valores e a forma como as relações se dão entre os colaboradores e demais stakeholders. Na 180° Seguros, uma insurtech que atua em um modelo B2B2C conectando seguradoras e empresas de assistência aos consumidores para clientes como Loft, Zul+, Caju, Pipo, Buser, entendemos desde o princípio que cultura organizacional é um diferencial competitivo e que são as pessoas que levarão a empresa ao sucesso. Afinal, manter um ambiente de trabalho saudável influencia no engajamento e motivação dos colaboradores e também é uma das premissas fundamentais para atração de novos talentos. E, em startups com modelo organizacional inovador e com ritmo de contratação acelerado, tudo isso é ainda mais intenso e rápido.

O grande diferencial das startups em comparação a empresas tradicionais é o fato de possuir mais agilidade para construir uma cultura organizacional alinhada com o momento atual da sociedade, que tem passado por mudanças importantes pós pandemia, revolução tecnológica e outros fatores. É por isso que a área de People&Culture da 180º sempre foi um dos principais pilares da empresa, que investe grande parte dos seus recursos para consolidar e reforçar a cultura organizacional do negócio por meio de estratégias que trazem resultados reais, influenciam de maneira positiva as primeiras lideranças e retém colaboradores que estejam alinhados com os objetivos da companhia.

Com o desafio de dobrarmos nosso quadro, a cultura é um dos pontos mais trabalhados na organização, pois sabemos a importância de que todos devem compartilhar da mesma visão, valores e crenças para que os colaboradores se sintam integrados, com uma comunicação aberta e transparente para juntos, alcançarmos os objetivos planejados. E como uma cultura organizacional forte é decorrência das conexões humanas, adotamos um processo colaborativo, com diferentes frentes sendo dispostas para que os colaboradores ajudem a construir nossa cultura, colocando a sua identidade e valores individuais nos processos que a empresa está criando.

Ao abordarmos a cultura organizacional no contexto das startups, é preciso levar em conta o seu modelo de negócio, com processos ágeis e inovadores, mas principalmente o grande impacto que o ambiente macroeconômico e as diretrizes de austeridade atual impõem em suas rotinas, mudando cenários a toque de caixa. Por isso, criar ações, rituais e treinar as lideranças são ações fundamentais para manter a cultura organizacional vivas, ativa e consolidada para além dos desafios, fazendo com que ela também se manifeste a cada entrega e ponto de contato realizado.

 

[Fonte: www.mundorh.com.br]